Um grande 'bem hajam' para jornalistas e opinadores

O que estamos a viver resulta, principalmente, do que Sócrates, o PS e o Governo fizeram nos quatro anos e meio que durou a anterior legislatura.
Somado, naturalmente, ao que Guterres, o PS e os seus governos fizeram a partir de 1995.
Não vale a pena disfarçar, disparar para os dois (pequenos) governos PSD/CDS de Durão e Santana, atribuir culpas à 'conjuntura internacional' e outros factores exógenos.
Os problemas estão cá dentro.
Mas nisto tudo, há mais culpados. Com alguns jornalistas (e órgãos de comunicação social) e muitos opinadores nesta segunda linha.
Consciente e/ou inconscientemente, são parte do problema, por muito que agora rasguem as vestes e escrevam contra Sócrates, Teixeira dos Santos e o PS. Pelo menos nos últimos quatro anos foram activos cúmplices do embuste e da mistificação, desviaram as atenções, engoliram de bom grado todas as patranhas que lhes ofereceram. Não houve espírito crítico, não houve perguntas, não houve dúvidas. 'Verdade' revelada, era verdade publicada.
E houve, pelo contrário e peça da mesma estratégia, diabolização e condenação de toda e qualquer voz crítica que se levantasse.
Primeiro, comeram e propagandearam um nunca verdadeiramente confirmado défice calculado, por antecipação, à centésima por esse grande regulador que responde pelo nome de Vítor... Vítor Constâncio.
Depois, dedicaram-se afincadamente a denegrir a 'velha', a 'bruxa', aquela figura horrível que os militantes de um partido democrático tinham, democraticamente, escolhido para os liderar. Ela era a 'mãe' do tal défice (claro que não era Guterres!...), ela era incoerente porque contestava o TGV que aprovara enquanto ministra, ela era sectária, porque escolheu António Preto e não escolheu Pedro Passos Coelho, ela era tudo e o seu contrário, desde que isso fosse útil para Sócrates, o PS e seus 'compagnons de route'.
Quando se começou a falar dos 'negócios' em torno de órgãos de comunicação social, os mesmos personagens disfarçaram, assobiaram para o lado, não viram, não ouviram, não leram nada...
Depois... depois os votos foram contados, o PS perdeu a maioria absoluta e, subitamente, a verdade revelou-se!
Obrigado a todos eles...

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