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Mostrando postagens de setembro, 2011

Os comboios (de novo)

O ministro da Economia anunciou esta semana a solução do Governo para o projecto de alta velocidade ferroviária que, intermitentemente, vem ocupando o espaço mediático desde há nem sei bem quantos anos. Depois do ‘tê deitado’, depois do ‘pi deitado’ e de algumas outras ‘soluções’, o “TGV” irá ser substituído por duas linhas de ‘velocidade elevada’ que permitam a ligação dos portos atlânticos de Aveiro e Sines a Espanha (e à Europa). Se percebi, linhas mistas de passageiros e mercadorias que permitem aproveitar os previstos fundos comunitários e ficarão mais baratas que a ‘alta velocidade’. Também se percebi, faltará o acordo espanhol, coisa que talvez não seja assim tão simples de obter. E faltará, ainda, saber se temos capacidade para assegurar a componente nacional do financiamento e se, mesmo com estas alterações, o projecto será economicamente viável. Ligar portos portugueses ao interior espanhol é, à partida, uma boa ideia, especialmente porque os portos galegos estão mais longe

Algo de novo a Oeste?

Dizem alguns teóricos destas coisas da Comunicação que não se devem utilizar títulos interrogativos… Mas diz o povo que as regras existem para ser quebradas. E vem este título interrogativo a propósito do tema de abertura da secção Mercado da anterior edição do ‘Região de Leiria’. Dá-nos conta o Cláudio Garcia que a CP defende a modernização da Linha do Oeste, designadamente através da respectiva electrificação e – que fartura! – da “quadruplicação” de um dos seus troços. Se o jornalista Cláudio Garcia escreveu e o ‘Região de Leiria’ publicou é porque é verdade. A CP defende mesmo a modernização da Linha do Oeste! A minha costela céptica manda-me desconfiar. Agora? Em tempo de vacas magríssimas? Tantos anos depois da generalidade das forças vivas da região defenderem o mesmo (alguém se lembra, ainda, de Henrique Neto enquanto candidato a deputado)? Recorrendo ao mesmo povo… quando a esmola é grande, o pobre desconfia. Mas também tenho uma costela optimista. E ela manda-me acender u