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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Será em 2011?

A comunicação social (regional e nacional) tem vindo sistematicamente a alertar quem de direito para os problemas que a bacia do Rio Lis enfrenta. Uma breve consulta aos arquivos (e apenas aos dos anos 80) revela uma alternância “acidente/promessa de resolução” que dá a medida das preocupações reais que o Ambiente provoca aos responsáveis pelas entidades envolvidas e do ‘medo’ que os agressores sentem. (Região de Leiria, 13 de Janeiro de 1989) Há 30 anos que, fruto da explosão das suiniculturas (a maioria delas instaladas durante a década de 70 do século passado), vivemos uma constante alternância problema / promessa / adiamento. Nesse tempo, conceitos como planeamento e ordenamento do território e defesa do Ambiente eram completa abstracção ou, quando muito, preocupação de uns quantos ‘lunáticos’. E mesmo que a realidade de hoje não seja tão má como no período dos anos 80 e 90 do século XX, a poluição causada pela exploração pecuária intensiva constitui o principal problema da ba

Ai Timor…

Timor-Leste foi um dos 17 países com representação diplomática em Oslo ausentes da cerimónia de ‘entrega’ do Prémio Nobel da Paz ao democrata chinês Liu Xiaobo. Esta ausência, canhestramente justificada pelo seu Presidente, José Ramos Horta, significa implicitamente o alinhamento de Timor-Leste com a República Popular da China. José Ramos Horta, é bom lembrar, partilhou com o Bispo Ximenes Belo o mesmo Prémio, no já longínquo (ao que parece) ano de 1996. José Ramos Horta, é também bom lembrar, foi durante décadas o porta-voz da resistência timorense ao invasor indonésio e, enquanto tal, objecto de especial admiração por parte de milhares (milhões?) de Portugueses. Timor-Leste terá sido uma das causas que mais uniu os Portugueses nos últimos tempos. Ainda recordo as mais diversas jornadas de solidariedade que se seguiram ao conhecimento do massacre do cemitério de Santa Cruz (no ainda mais longínquo dia 12 de Novembro de 1991) e de tudo quanto aconteceu até à independência. A Repúbl

Boas Festas

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Três mil duzentos sessenta e cinco. Este é o número da nossa solidariedade, expressa no apoio aos necessitados apoiados pelos Bancos Alimentares contra a Fome. Pode parecer pouco quantificar assim a nossa solidariedade. Mas se acrescentarmos àquele número a palavra toneladas, se dissermos que é 30 por cento superior ao conseguido no ano passado (ou seja, mais 775 mil quilos), se sublinharmos que estão em causa bens alimentares de primeira necessidade e se lembrarmos que já em 2009 haviam sido batidos todos os recordes, temos uma noção mais clara do quão somos solidários. Ah! Falta um número: 30000. Trinta mil voluntários disponibilizaram-se, em dois dias, para tornar a recolha possível. Entre as sombras que marcam o futuro que se antevê negro e difícil, a campanha dos Bancos Alimentares contra a Fome (como outras que pontualmente se realizam anualmente com os mesmos objectivos) revela muito mais sobre Portugal enquanto povo do que a generalidade das notícias do dia-a-dia. Desfeitas