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Mostrando postagens de novembro, 2010

Os mercados

Há muitos, muitos anos ‘mercados’ eram aqueles espaços ao ar livre onde as pessoas se dirigiam para comprar o que precisavam e vender o que produziam. As coisas evoluíram e, principalmente nas cidades e outros povoados de razoável dimensão, os ditos mercados começaram a funcionar em espaços próprios (e fechados) e dias predeterminados. Lembro-me bem do velho Mercado de Sant’Ana e do novo Mercado Municipal na Quinta do Carpalho (inaugurado com pompa e circunstância no início dos anos 80 do Século passado). Depois surgiram outros mercados… mini, super, híper e tudo o mais que a iniciativa humana inventou. ‘Mercado’ usava-se igualmente para significar que este ou aquele produto tinham potencial de venda junto dos consumidores (‘tem mercado’) ou que estava condenado ao insucesso (‘não tem mercado’). Recentemente, tudo mudou e confesso-me bastante confuso. De um momento para o outro, ‘mercados’ passou a dominar os noticiários, a opinião publicada e as conversas de café. Então se surgis

Ultrapassar a fronteira

Entre o Homo neanderthalensis e o Homo sapiens; Entre o ‘mundo cristão’ e o ‘mundo muçulmano’; Entre o “norte senhorial” e o “sul concelhio” (José Mattoso, na sessão inaugural do ‘1º Congresso para o Desenvolvimento de Leiria e Alta Estremadura – 17 de Maio de 1991) ; Entre as universidades de Coimbra e de Lisboa; Entre o xisto e o granito e as areias e calcários; Entre as serras e o mar. É nesta ‘fronteira’ que vivemos. Com outras ‘fronteiras’ criadas entretanto, fruto da dinâmica que, principalmente a partir dos anos 60 do Século passado, foi tudo aquilo que fez a Leiria que somos hoje. Ao esvaziamento referido por José Mattoso na intervenção acima referida (1º Congresso para o Desenvolvimento de Leiria e Alta Estremadura – Que futuro? Textos) juntou-se o enorme surto migratório, que levou milhares de Leirienses, em busca de melhores vidas, para outros países e trouxe milhares de outros portugueses para aproveitar as oportunidades entretanto criadas pela rápida industrializ

我们葡萄牙人自由的,我们要求释放刘晓波

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Nós, Portugueses Livres, exigimos a libertação de Liu Xiaobo