Até sempre

Cumpra-se, então, a tradição. As minhas escolhas do ano que acaba:
O melhor de 2012
A designação do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha como melhor museu português de 2012. Não é preciso gastar muitas palavras para justificar a minha escolha: um projecto bem elaborado e bem executado, que presta tributo à visão e capacidade de realização do Município. Parabéns à Batalha!

O pior de 2012
O processo de ‘reestruturação’ do mapa autárquico ao nível das Freguesias. A começar pelos pressupostos vertidos na legislação e a acabar na recusa, em muitos casos, em participar no processo. Registei aqui, mais que uma vez, a minha discordância, mas também aqui escrevi que seria mais útil participar do que ficar de fora simplesmente a criticar. Os resultados já estão à vista e não auguram nada de bom: ninguém ficará bem na fotografia.

Este texto encerra esta coluna. É entendimento meu e da Direcção do ‘Região de Leiria’ ser tempo de colocar um ponto final nesta forma de colaboração. Dois anos, mesmo que quinzenalmente, é muito tempo e gera cansaço nos leitores. Há que dar lugar a outros.
Não será um ponto final, mas antes reticências… Não é uma despedida definitiva, é um até sempre. Acredito que nos voltaremos a encontrar, algures nas páginas do nosso ‘Região de Leiria’.
Tentei partilhar com os leitores do ‘Região de Leiria’ as minhas preocupações e reflexões, ao sabor da ‘agenda’ mas procurando ir mais além que a ‘espuma dos dias’. Este tempo coincidiu com momentos particularmente conturbados da nossa vida colectiva, merecendo particular atenção o estado do País.
Agradeço as palavras de concordância e de discordância que me fizeram chegar e que me enriqueceram os conhecimentos. Obrigado por isso. Um agradecimento também à Direcção do ‘Região de Leiria’ pela confiança com que confiou este espaço.
Desejo a todos os leitores e colaboradores do ‘Região de Leiria’ um Feliz Natal e que no novo ano que se aproxima sejam superadas as vossas expectativas.
(in 'Região de Leiria' - "Da margem do Lis", 21 de Dezembro)

Comentários

  1. Caro xico, como bem escreves, não é um adeus, mas antes um até já.
    Um abraço e como dizia o outro: vais andar por aí.

    Rui Borges Cunha

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