A José Travaços Santos

Perdi a conta aos anos que passaram desde que conheci José Travaços Santos. Provavelmente ‘conheci-o’ nos jornais locais, ainda na idade do chumbo, quando Travaços Santos colaborava com os títulos então existentes: o ‘Região de Leiria’, o ‘Mensageiro’ e ‘A Voz do Domingo’.
Pessoalmente, creio, conheci-o quando comecei a ‘gatinhar’ aqui mesmo no ‘Região de Leiria’. E se não me recordo de quantos anos passaram, lembro-me perfeitamente do entusiasmo e dedicação que José Travaços Santos colocava em tudo quanto se envolvia. E tanto em que ele se envolvia…
E tanto que José Travaços Santos sabe da nossa História, das nossas tradições, dos nossos costumes, dos valores de um Povo que ele conhece como poucos… E tanto que se dedicou a divulgar o que sabe.
Outros, mais do que eu, saberão dar testemunho do que foi a vida associativa e o envolvimento cívico de José Travaços Santos.
Eu apenas posso dar testemunho da sua simpatia e permanente disponibilidade para partilhar os seus vastos conhecimentos, do seu envolvimento desinteressado na vida dos meios de comunicação social (quando não se sonharia com redacções profissionais, computadores, faxes, telemóveis e toda a parafernália de meios hoje disponíveis).
Sem José Travaços Santos (e alguns outros como ele) provavelmente não teríamos os meios de comunicação social que hoje temos, pois teriam desaparecido à míngua de quem lhes desse corpo.
Sem José Travaços Santos não saberíamos tanto sobre as nossas raízes, a evolução da nossa vida colectiva, os valores do ‘povo leirenense’.
Obrigado José Travaços Santos. Obrigado por tudo o que ensinou, obrigado por tudo quanto fez e faz pela nossa identidade regional.
Se me permite a ousadia, partilho consigo a satisfação que garantidamente sentirá por receber o “Óscar Mundial do Folclore 2012” no berço da nossa nacionalidade.
(in 'Região de Leiria' - "Da margem do Lis", 23 de Novembro)

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