E se fossem àquela parte?
Lê-se hoje na Comunicação Social que o Governo, apesar da ausência de acordo dos ‘parceiros sociais’, vai impor novas regras às prestações sociais concedidas aos desempregados.
Lê-se igualmente que com estas medidas vão gastar menos 40 milhões de euros.
Lê-se ainda que o principal objectivo é incentivar um mais rápido regresso ao trabalho.
Leio e custa-me a acreditar…
Começando pelo fim, como pretende o Governo acelerar o regresso ao trabalho quando o desemprego continua a aumentar?
Como é possível que a primeira medida efectiva de ‘austeridade’ tenho como alvo quem está mais vulnerável?
É com 40 milhões de euros que se vão endireitar as finanças? Quando todos os dias ouvimos falar de milhares de milhões, é com isto que vamos recuperar? E ‘isto’ é um governo socialista?
É certo e sabido que vivemos uma crise muito complicada, que vamos atravessar tempos dificílimos, que todos precisamos de mudar hábitos e aprender a viver com menos. De acordo!
Mas todos é mesmo TODOS! Empresas e cidadãos, aparelho do Estado e políticos.
É inadmissível que se comece por baixo, pelos mais fracos, mais frágeis, mais afectados pela dita crise.
Se há que poupar (e há), então comece-se por cima, por todos aqueles a quem cabe, em primeira linha, dar o exemplo. E depois, sucessivamente, envolva-se toda a sociedade neste esforço.
Vão ser poupados (?) 40 milhões de euros com os desempregados. Eu proponho que se poupem já mais 3.326.732,65 euros apenas nos vencimentos dos 230 deputados, cortando pela mesma ‘regra’ aplicada aos desempregados: nenhum senhor deputado pode auferir mais de 75 por cento do seu vencimento actual (3815,17x14+370,32x12). Aplique-se a mesma regra a TODOS os restantes titulares de cargos políticos e a TODOS os gestores/administradores de empresas públicas ou parcialmente participadas pelo Estado (central e local).
Depois de fazerem isto (que ainda deixa de fora todas as mordomias associadas – os senhores deputados que se ‘incomodem’ a ir trabalhar auferem mais 69,19 euros por dia, têm seguro de vida e comunicações gratuitas…) podem vir pedir aos cidadãos que façam o mesmo.
Lê-se igualmente que com estas medidas vão gastar menos 40 milhões de euros.
Lê-se ainda que o principal objectivo é incentivar um mais rápido regresso ao trabalho.
Leio e custa-me a acreditar…
Começando pelo fim, como pretende o Governo acelerar o regresso ao trabalho quando o desemprego continua a aumentar?
Como é possível que a primeira medida efectiva de ‘austeridade’ tenho como alvo quem está mais vulnerável?
É com 40 milhões de euros que se vão endireitar as finanças? Quando todos os dias ouvimos falar de milhares de milhões, é com isto que vamos recuperar? E ‘isto’ é um governo socialista?
É certo e sabido que vivemos uma crise muito complicada, que vamos atravessar tempos dificílimos, que todos precisamos de mudar hábitos e aprender a viver com menos. De acordo!
Mas todos é mesmo TODOS! Empresas e cidadãos, aparelho do Estado e políticos.
É inadmissível que se comece por baixo, pelos mais fracos, mais frágeis, mais afectados pela dita crise.
Se há que poupar (e há), então comece-se por cima, por todos aqueles a quem cabe, em primeira linha, dar o exemplo. E depois, sucessivamente, envolva-se toda a sociedade neste esforço.
Vão ser poupados (?) 40 milhões de euros com os desempregados. Eu proponho que se poupem já mais 3.326.732,65 euros apenas nos vencimentos dos 230 deputados, cortando pela mesma ‘regra’ aplicada aos desempregados: nenhum senhor deputado pode auferir mais de 75 por cento do seu vencimento actual (3815,17x14+370,32x12). Aplique-se a mesma regra a TODOS os restantes titulares de cargos políticos e a TODOS os gestores/administradores de empresas públicas ou parcialmente participadas pelo Estado (central e local).
Depois de fazerem isto (que ainda deixa de fora todas as mordomias associadas – os senhores deputados que se ‘incomodem’ a ir trabalhar auferem mais 69,19 euros por dia, têm seguro de vida e comunicações gratuitas…) podem vir pedir aos cidadãos que façam o mesmo.
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